O que é o PPC Google Ads?

O que é o PPC AdWords?

PPC quer dizer “Pague Por Clique” (ou “Pay Per Click”). O sistema PPC actualmente mais importante e eficaz que conheço é o Google Ads. Por esse motivo será o que vamos analisar ao longo destas linhas.

Como funciona o Google Ads?

No Google Ads o anunciante cria os seus anúncios, de acordo com regras estabelecidas por si em matéria de orçamento diário e de âmbito de exibição.
Depois de definir quanto dinheiro quer gastar (ooops, desculpem-me senhores publicitários… gastar não; INVESTIR!), por dia, deverá inscrever as palavras-chave que farão apresentar o anúncio nas página de resultados do motor de busca (habitualmente designadas por SERP – Search Engine Results Page) quando o utilizador as inserir na janela de pesquisa do Google.
Exemplo:
O Senhor Antero é floricultor. Uma das palavras-chave que inscreveu na sua lista do Google Ads foi “Dália”.
Dado que apenas opera no mercado nacional, teve o cuidado de restringir o âmbito geográfico dos seus anúncios a Portugal, bem como a utilizadores de língua portuguesa. No entanto, lembrando-se que tem alguns clientes ingleses residentes no Algarve, adicionou a língua inglesa ao sistema.
A sua segmentação de mercado está assim definida:
  • País: Portugal
  • Línguas: Portuguesa e Inglesa
Mas o mais interessante do sistema Google Ads é que a segmentação vai mais longe. Para além do anúncio só aparecer a utilizadores de língua portuguesa ou inglesa, e residentes em Portugal, ele apenas aparecerá a quem estiver interessado em “dálias”.
Um utilizador do Google que pesquise por dálias verá o anúncio do Sr. Antero.
Refira-se que, até aqui, este anunciante não gastou um tostão. Apenas pagará ao Google se ou quando o utilizador decidir clicar naquele anúncio para visitar o seu site.
Ora, isto é uma maneira incrivelmente eficaz de captar tráfego qualificado!
Se a visita se converterá em “acção” (compra, subscrição duma newsletter, participação numa campanha “member get member”, etc.) isso é outra história que será tratada aparte. Para já, o que releva sublinhar é que alguns dos erros mais comuns dos anunciantes nesta fase são os seguintes.

Erros mais comuns dos anunciantes

  1. Focalizarem-se excessivamente em temas demasiado generalistas, esquecendo-se dos nichos de mercado mais rentáveis;
  2. Apontarem geralmente os seus anúncios para a sua homepage, esquecendo-se de que muitas vezes há outras áreas do site mais visitadas, ou mais valorizadas pelo visitante. Quantos sites não visitámos já em que a homepage não é mais do que um slide dizendo: “Clique para entrar”?

O que é uma “landing page”?

No exemplo do Sr. Antero deveríamos criar um anúncio, por exemplo, sobre “Flores” ou “Floricultura”, este sim, apontando para a homepage.
E… outro sobre “Dálias”, apontando para uma página de entrada (“landing page”) referente exclusivamente ao tema “Dálias”.
Essa “landing page” apresentaria uma ou mais fotos sobre as ditas flores e texto informativo referente às mesmas.
Numa zona específica da página apareceria algum dispositivo apelativo para conduzir à compra (“call to action”).
Depois, em função duma análise sistemática ao comportamento dos visitantes (“analytics”), criar-se-iam campanhas com o mesmo modelo, alusivas a outros temas que o nosso Sr. Antero identificasse como oportunidades de negócio (rosas, cravos, orquídeas, etc.).

Sobre os preços…

Finalmente importa sublinhar que quanto menor forem o âmbito geográfico e as línguas inscritas para despoletar a figuração do anúncio, menor será o custo por clique (CPC).
No exemplo aqui apresentado podemos verificar que o CPC médio previsto para a keyword “dália” é 5 cêntimos.

Convenhamos que se trata dum preço simbólico, tendo em conta que proporciona uma visita à “nossa empresa” duma pessoa com forte probabilidade de comprar ou interagir.
Com o “prospect” dentro da empresa é tudo uma questão de 4P’s.

O webmarketing cumpriu. Agora “Content is King”!

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